Resenha | Graphic Novel: O Ladrão de Raios

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AUTOR: Rick Riordan
TÍTULO ORIGINAL: The Lightning Thief
ADAPTAÇÃO DE: Robert Venditti
ARTE DE: Attila Futaki
COLORIDO POR: José Villarrubia
NOTA: (4/5) 
ISBN:  9788580570656
ANO: 2011
PÁGINAS:
 128

SINOPSE: Monstros mitológicos e deuses do Olimpo parecem saltar das páginas dos livros diretamente para a vida do garoto-problema Percy Jackson. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas; O raio-mestre de Zeus foi roubado e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz no Olimpo ele e seus amigos heróis precisarão fazer mais que capturar o verdadeiro ladrão: Percy terá de encarar o pai, resolver o enigma do Oráculo e desvendar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses. 

 E se os deuses do Olimpo estivessem vivos no século XXI? E se eles ainda se apaixonassem por mortais e tivessem filhos que pudessem se tornar heróis?

Confesso que nunca tinha lido uma Graphic Novel e que sempre tive curiosidade. Ficava enrolando até que finalmente comprei uma na bienal e certamente não me arrependo.
Ver os personagens que você tanto ama criando vida traz uma sensação ótima. Você se torna capaz de visualizar as coisas pela visão de outra pessoa e a caracterização do campo meio-sangue foi sensacional.
Não sei se alguém que não leu o livro seria capaz de entender esse mundo dos semideuses apresentado no graphic porque há muita parte da explicação que é cortada. Contudo, eu como uma fã, estarei disposta a ler todas as outras que ainda estão por vir.
O desenrolar dos acontecimentos acontece rapidamente e para isso algumas coisas do livro foram cortadas. Nada que tire a beleza do produto final. Os desenhos e o colorido são muito bem feitos e a editora intrínseca está de parabéns pelo trabalho
O Graphic ficou preso em algum lugar entre o livro e o filme, e fez um trabalho mil vezes melhor que o último. Tanto as características físicas quanto a personalidade, ao meu ver, foram bem representadas nela.
A nota não vai ser 5 porque houveram alguns probleminhas com a idade que os personagens aparentam ter. Às vezes o Percy parece ter dezesseis anos ao invés de doze. Porém, em linhas gerais, faz aquilo a que se propõe e portanto é digno da leitura. 


Gostei mais da primeira versão, que foi a que a intrínseca utilizou. É mais clean e tem menos informações visuais na capa o que a deixa mais bonita.