[Review] SPN 9x05 - "Dog Day Afternoon"

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SINOPSE: Enquanto investigam dois assassinatos bizarros, Sam (Jared Padalecki) e Dean (Jensen Ackles) percebem que há uma testemunha ocular de ambas as mortes horríveis - um pastor alemão. Ansiosos para saber se estão lidando com uma bruxa, um skinwalker ou outro monstro sobrenatural, os caras procuram um feitiço que poderia deixar Dean se "comunicar" com o cão. Infelizmente, o feitiço vem com efeitos colaterais que ninguém esperava.
ESCRITOR: Eric Charmelo & Nicole Snyder
DIRETORTim Andrew
(Aperte “continue lendo” para uma crítica com spoilers)

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Mais um episódio filler para a coleção. Semana passada vi muitos comentários negativos sobre “Slumber Party” e vocês podem até achar que eu sou louca por isso, mas gostei mais do que do “Dog Day Afternoon”.
Para começar aquela foi a “the road so far” mais sem sentindo que já vi. Havia alguma necessidade de mostrar a Becky? Além disso, eles mostraram todos os outros episódios engraçados quase como se para dizer: Esse também vai ser engraçado, assista.
Fica difícil de analisar um episódio assim, então só vou compartilhar algumas das minhas ideias. Houveram algumas coisas que não fizeram sentido, como por exemplo, se a Charlie conseguiu fazer com que o painel rastreasse os anjos, por que eles não estão fazendo isso? Quer dizer, não seria isso a coisa mais sensata a se fazer, além da mais amigável, já que com isso eles poderiam trazer o Cass de volta ao Bunker?

Supostamente o Sam deveria ser muito inteligente, então como é que até agora ele não percebeu que tem algo muito errado e confrontou o Dean sobre isso? Chef Leo pergunta ao Sam o que ele é, depois o ele acorda no chão da cozinha com um sangue no pescoço proveniente de um ferimento que não existe mais e ele ainda assim acredita nas desculpas mal formuladas do Dean? Esse Sam totalmente alheio já está me tirando do sério.  


Houveram partes engraçadas como: o cachorro extorquindo carinho na barriga em troca de informação, o Dean gritando com o carteiro e discutindo com o pombo. Não foi um episódio ruim, não me entenda mal. Em geral, até que dei algumas gargalhadas, mas não foi nem de longe meu filler preferido. 
Jensen Ackles fez um trabalho ótimo (como se isso fosse novidade!) e trouxe de volta aquele jeito pateta do Dean que venho sentindo falta há muito tempo.
Os voiceovers meio que não são muito minha praia, faz eu me sentir como se estivesse assistindo um daqueles filmes de cachorros falantes da sessão da tarde. Apesar disso, até que gostei do Coronel, do senso de humor dele e de ver o Dr. Deanlittle foi bem engraçado. 
Acho que o grande ponto a ser discutido é o que o Dean  diz na cena final “Ele estava possuído por algo que não conseguia controlar. Era questão de tempo até a coisa tomar conta de vez.” Soa familiar? Um paralelo perfeito com a situação Sam-Ezekiel e dessa vez o Dean também percebeu isso ao que parece.
O que me leva a um questionamento: O Ezekiel vai facilmente sair do corpo do Sam assim que ele terminar de “curá-lo”? Cascas para anjos não estão em abundância por aí, caso você não saiba. Além disso, será que se o Zeke tomar o controle total do corpo e ficar fingindo ser o Sam, o Dean iria notar? Depois de tanto tempo na cabeça do Sam e observando as interações dos irmãos, não seria ele capaz de fazer isso?
Porque, afinal, não é só uma questão de tempo até a coisa tomar conta de vez?
       
Meu querido Castiel está de volta no próximo episódio, mal posso esperar por Heaven Can’t Wait (trocadilho não intencional).