Crítica | Shadowhunters 1x07 – “Major Arcana”

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Sinopse: “Major Arcana” – Clary consegue unir todas as peças que a levarão ao Cálice Mortal e junto com Jace, Alec e Isabelle, vai em busca do Cálice antes que seus inimigos cheguem a ele primeiro. O problema é conseguir chegar até o Cálice com demônios e seres do Submundo por todos os lados. Simon, a medida que seus sintomas pioram, começa a questionar se pode estar virando um vampiro.
Dirigido por: J. Miles Dale
Escrito por: Peter Binswanger
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Major Arcana, que em tradução pelo Netflix, ficou como Arcanjos Maiores, foi ao ar no canal de TV americano Freeform no dia 23 de Março, e está disponível no Netflix desde o dia 24 de Março de 2016.
Até o momento em que assisti esse episódio, havia sido O MELHOR EPISÓDIO, principalmente vindo de dois episódios anteriores bem fraquinhos, mornos, e chatos. Mas olha... Tenho um amor especial por ele.
Motivos para todo esse amor não faltam, primeiro é o ultimo episódio da temporada onde a Clary vai em busca do Cálice Mortal, eu posso mesmo ouvir um coral de anjos cantando a “Aleluia” por isso. E é o episódio que MUDA TUDO! É aquele episódio que depois dele nada mais será o mesmo, o tipo que você sente desde os primeiros segundos que vai ser épico e que finalmente a série vai voltar a esquentar e as coisas vão voltar a acontecer. Enfim, a história vai fluir, e talvez chegar no ponto que você tanto espera.
Não me arrependi de um único minuto que já passei assistindo Major Arcana, quer tenha sido a primeira vez ou a quinta. Simplesmente amei cada misero minutinho, e surtei, surtei muito. Nossa... Como eu surtei.
Clary e Jace vão finalmente atrás do Cálice Mortal e com a ajuda de Luke, Alec e Isabelle, tentam chegar até ele, uma tarefa bem difícil, bem difícil mesmo. O que nos leva ao ponto de que o Magnus tinha razão... Aliás, ele... Meu lindo, preferido e perfeito Magnus aparece apenas por alguns minutos no episódio, mas são minutos perfeitos, e tenho que comentar sobre uma certa risadinha que ele dá que simplesmente AMO. Só não amo mais do que o Alec passando a noite na casa dele... MEU SHIPPE VIBES!!!
Enfim, como eu ia dizendo, estão atrás do Cálice na Delegacia onde o Luke trabalha (7 episódios depois e eu ainda não consegui me acostumar com isso). Por falar nisso, maior parte de Major Arcana é ambientado nessa delegacia, mas o episódio não fica ruim por isso de maneira alguma. Claro, nós temos outros momentos no instituto com os Lightwood que ainda estão levantando as questões de “honra da família” (Oi?) e em como a Clave está cortado relações com eles. E também temos momentos com o Simon e por falar nele...
GENTE DE DEUS! Eu surtei tanto com o Simon nesse episódio que posso dizer, sem dúvida alguma, esse episódio foi para ele. Bom, para quem lembra no episódio 4, o Simon fez uma visitinha ao Hotel Dumort, onde os vampiros vivem, e isso deixou ele com algumas sequelas. Após provar o sangue de um vampiro um mundano vira um “Subjugado” e além de ter alucinações, fica viciado em sangue e principalmente na pessoa/vampiro que o deu o sangue em primeiro lugar. Tudo isso até o sangue sair do organismo, claro. Mas o Simon não sabe disso e sendo assim ele passa todo o episódio em uma lista de “Estou me tornando Vampiro” “Não estou me tornando um Vampiro”.

Contudo, isso não é nem de perto tudo o que envolve o Simon nesse episódio: a mãe dele e a IRMÃ aparecem. Para quem é fã dos livros e surta com essas pequenas coisas, surtou como eu surtei ao ver a Rebecca, porque... EU AMO A REBECCA! E estava mesmo com medo dela não aparecer, de novo. Mas aqui estava ela, e eu fiquei muito, muito feliz com isso.
Além disso, o Alberto foi muito bem interpretando o Simon. Ele foi tão bem, tão incrível e perfeito na atuação que recebeu elogios dos colegas de elenco durante todo o episódio pelo twitter, e gente... Foi muito merecido porque o Alb simplesmente atuou BRILHANTEMENTE. Todas as saudações a ele.
Voltando ao Cálice e a Delegacia. Quando eles finalmente pegam o Cálice, a Clary se torna responsável por uma das cenas mais angustiantes que eu já presenciei na minha vida, enquanto fã de Shadowhunters, porque mesmo tendo certeza de que era um demônio, eu continuei apreensiva com aquelas cenas, porque gente... Era o Jace.
 De qualquer forma, quero mesmo é saber qual o problema da Clary com os objetos dos Caçadores de Sombras. Porque ela já usou uma estela para “matar” um demônio no episódio 1, e usou a mesma estela para atacar o Luke, no episódio 5 como se a estela fosse uma varinha, e então ela usa o Cálice com uma arma. Okay, o Cálice controla demônios, mas gente... Essa garota tem problemas. É sério.
E não vou nem comentar sobre o momento DR por causa dos 10% enquanto estava sendo perseguida por demônios. Mas vou comentar sobre os 10%!!! Quem é fã dos livros, sabe que os 10% foi usado de forma não apropriada quando se trata DO livro, mas extremamente legal se tratando DA série. Eu poderia até ter chorado tamanha minha emoção em ver aquele “tapa dos 10%” (Exagerando). E mesmo sentindo pena do Dom, porque eu sei que doeu... Foi lindo. Olha... Todo o meu amor para os produtores depois desse tapa. *palmas* 
Voltando, Clace shippers ficaram MESMO muito felizes com esse episódio. Porque quando a gente está lá recuperando o fôlego por ter achado a 2 segundos que o Jace já era, eis que surge FINALMENTE (mesmo que de forma beeeem deslocada na história que a gente conhece) o PERFEITO... Isso seria uma spoiler. Mas tá lá, tá lindo, tá favorável, tá apaixonante... Tá Clace.

Se eu posso dizer alguma coisa a vocês é: Assistam Major Arcana, porque é simplesmente incrível, é um dos melhores episódio da temporada. É ativo do começo ao fim. É tão bom que eu nem lembro se a Kat escorregou na atuação ou se a Eme falou “PULSANDO” com todo o sotaque do mundo. Ou se meus parabatai vão indo de mal a pior. O episódio é tão maior que tudo isso, que só assistindo para ver. Até porque ninguém, NINGUÉM, quer ficar sem ver no que vai dar aquele final com o Simon. E vão por mim, o episódio 8 “Bad Blood”, é MÁGICO, é... A realização de quem leu aquilo nos livros, é ver o que você imaginou acontecendo, é simplesmente perfeito.